O candidato ao Governo do Estado, Lucélio Cartaxo, chegou na convenção do PV neste domingo (5) atacando os adversários que afirmam que sua candidatura não seria homologada.

 O prefeito Luciano Cartaxo ironizou, nesse final de semana, declarações do governador Ricardo Coutinho e aliados, insinuando repetidamente que Lucélio Cartaxo iria desistir da disputa ao Governo do Estado: “Quem especulou sobre isso, quebrou a cara. Lucélio está consolidado pelo PV e terá o apoio de um importante arco de alianças.”

E ainda: “Já há oito partidos formalmente alinhados com a candidatura de Lucélio e outros estão por vir. Nós teremos uma grande convenção dia 5 de agosto, exatamente no aniversário de João Pessoa. Então, aquelas aves agourentas que apostaram na desistência de Lucélio, quebraram a cara. Lucélio, não apenas é candidato, como está montando uma chapa muito, muito forte.”

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Da Redação com Roberto Noticia  e Helder Moura

 A executiva estadual do Progressistas se reuniu nesse sábado (21) com os pré-candidatos da legenda. Na pauta, o rumo que o partido deve tomar visando as eleições deste ano.

Quem participou do encontro, que aconteceu na casa de Domiciano Cabral, saiu com a certeza de aliança do PP com Lucélio Cartaxo, que é pré-candidato ao Governo do Estado pelo PV. “Existem bons ventos na direção para Lucélio, foi o que deu para perceber”, afirmou um dos presentes na reunião.

Caso se consolide a aliança, a deputada Daniella Ribeiro se juntará ao senador Cássio Cunha Lima (PSDB), pré-candidato à reeleição, para fechar a chapa encabeçada por Cartaxo e Michelline Rodrigues (PSDB), pré-candidata a vice.

Além do apoio majoritário, o grupo discutiu a formação da chapa proporcional com ao menos dois partidos. O PSC que chegou a ser cogitado como colega de coligação, acabou sendo escanteado, já que o propósito do PP é eleger dois deputados federais, o que ficaria mais difícil com a disputa interna com Leonardo Gadelha (PSC).

A expectativa é de que o partido anuncie ainda nesta semana a definição de aliança. O apoio do PP ainda chegou a ser cogitado e comemorado por políticos ligados ao governador Ricardo Coutinho (PSB), que acreditavam na presença de Daniella na chapa do ex-secretário João Azevêdo (PSB).

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 e Wallison Bezerra 

 Um dos nomes postos para ocupar a vaga de vice na chapa que deve ser encabeçada pelo ex-secretário João Azevêdo (PSB), o ex-senador Efraim Morais (DEM) foi flagrado em foto ao lado dos principais adversários dos socialistas.

 O PT da Paraíba, aparentemente, passa por uma crise de identidade, meu caro Paiakan. É curioso como o partido tem oscilado suas posições quanto à chapa do pré-candidato João Azevedo, por conta de sua relação com o governador Ricardo Coutinho. É fato que o governador assumiu uma postura inquestionável contra o impeachment de Dilma e a prisão de Lula.

O que torna o PT, obviamente, devedor de Ricardo Coutinho. Mas, também é óbvia a resistência de grande parte da legenda aos parceiros ditos golpistas do governador, a exemplo de Efraim Morais, Veneziano e Aguinaldo Ribeiro. E também por óbvias razões. Afinal, eles representam o agrupamento que apeou Dilma do poder, e defende a prisão de Lula.

Então, num dia, o partido sinaliza veto a essas personagens. Noutro, recua. E assim tem oscilado. A derradeira posição do partido, veio através de declarações do presidente Jackson Macedo que, nas últimas horas, declarou, certamente por determinação da Direção Nacional, que se deve fechar os olhos para as alianças costuradas pelo governador, desde que ele defenda a candidatura de Lula.

Disse precisamente: “Nós retiramos essas condicionantes de presença em chapa, de qualquer tipo de veto a outros nomes da composição. O que nós queremos agora é só o palanque do presidente Lula na Paraíba, é só o que queremos, então agora não adianta comentar, vamos apenas esperar a decisão do PSB estadual.” Ou seja, passou a bola para o governador.

E o governador já devolveu. Saindo pela tangente, claro. Afirmou que não tomará qualquer decisão em confronto com a orientação nacional de seu partido, o PSB. Ganhou tempo. Mas, o que o governador realmente deseja é o apoio do PT a Azevedo, sem qualquer condicionante, inclusive sem o compromisso de dar um palanque a Lula na Paraíba.

E o partido, acuado como está, meu caro Paiakan, deve aceitar. Ponto.

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