Hoje, 11 de outubro, faz um ano da morte do meu filho "Caian", como era chamado por todos carinhosamente. Quantas saudades e lembranças que ficaram eternizadas em meu coração. Sinto falta de quem não está mais ao meu lado. Todos os dias penso na pessoa que mesmo distante está aqui comigo, bem junto do meu coração. Meu filho, estou morrendo de saudades suas.
Entro naquele que era seu quarto, e você já lá não está. Há sempre um lugar por ocupar em todas as refeições. O tempo passa, mas é como se ainda ouvisse seu sorriso deambular pela casa. Tudo foi substituído por um silêncio que fere, por um vazio que não faz qualquer sentido. E as saudades não param de aumentar, meu filho.
É difícil explicar tamanha dor. Quando temos um filho, esperamos que ele seja eterno, que ele conquiste sonhos, que ele sinta inúmeras alegrias, que ele forme sua própria família, que ele nos acompanhe até à velhice. Como posso aceitar que isso não vá acontecer com você? Qual a justiça de ver você partir tão cedo assim?
Sinto falta da sua presença, do seu carinho, do seu caráter forte, da forma como você cuidava das pessoas que amava. Sei que minha vida jamais voltará a ser igual depois de tamanha perda, mas há momentos em que pressinto sua voz me sussurrando ao ouvido, me dizendo para eu erguer a cabeça e ir em frente.
É por você que ainda vivo. É por você que quero continuar lembrando tudo que ficou para trás. Apesar de já não estarmos juntos, meu filho, você viverá eternamente no meu coração.
Eu sei que não podemos nos ver, mas tenho certeza que continuaremos a viver e sentir este lindo sentimento que irá sempre nos unir. Meu filho, um dia voltaremos a ficar juntos. Eu sei que sim. Até esse dia.
"Não forço simpatia com ninguém, fica ao meu lado quem quer!"
Roberto Notícia
Jornalista